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UMA OBRA DE FICÇÃO ESCRITA A QUATRO MÃOS
 
Uma única história sobre dois personagens escrita por dois autores, simultaneamente, sem enredo e sem roteiro.

As regras:
1. Nada é combinado.
2. Um autor só escreve após um post do outro.

Naturalmente, comece pelo post mais antigo.
 
Sábado teve Uór Naite. Começamos com isso por uma falta do que fazer e agora todo final de semana que chove é um ligando pro outro pra ir pra casa do Nêgo jogar War. A turma é a de sempre: Marcelo, Fred, Taís e eu. A competição sempre começa muito séria, mas, inevitavelmente, terminamos todos bêbados em cima do tabuleiro desenhando trajetos no mapa que faremos juntos dentro duma Kombi.

No auge da embriaguês coletiva, Taís me saca uma long neck vazia e gira a garrafa no chão. Parabéns, Nêgo, você vai me responder uma verdade, disse ela enquanto amarrava o elástico no cabelo. Essas coisas só acontecem com você mesmo, Nêgo, soltou o Marcelo meio a gargalhadas. Eu é que não ia estragar a festa, tá na chuva é pra molhar. Saldo da brincadeira: descobrimos que a Taís nunca beijou uma garota, e isso foi novidade; descobrimos que o Fred já gostou da Taís, o que não é novidade nem pro Marcelo, nem pra mim; Marcelo confessou um fetiche por pés descalços e a Taís não teve como recusar nosso pedido e fez um feet-strip pra delírio masculino; por fim, todo mundo ficou sabendo a verdade sobre o término do meu namoro. Depois desse ótima história a Taís soltou dois palavrões cabeludos que foram seguidos de um longo silêncio geral.

Cada um deu jeito de capotar num canto do apartamento.


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Você está ligado na Sintonia Predileta. O programa de hoje é dedicado à todos aqueles que ainda têm a hombridade de chorar um amor. Começamos com uma linda canção eternizada na voz dos Beatles: Baby it's you.
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