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UMA OBRA DE FICÇÃO ESCRITA A QUATRO MÃOS
 
Uma única história sobre dois personagens escrita por dois autores, simultaneamente, sem enredo e sem roteiro.

As regras:
1. Nada é combinado.
2. Um autor só escreve após um post do outro.

Naturalmente, comece pelo post mais antigo.
 
O Dalton passou pela minha mesa na hora do café e atirou um convite sobre o teclado. Vale a pena ver a expositora, comentou enquanto entrava pra sala verde-claro. Era uma divulgação da tal exposição da tal Gabriela, amiga da Nana, bailarina do Calabouço, fotógrafa, esquema do Marcelo, fantasia do Dalton. Muito educado da parte dela mandar convite pra cá. Se for tão boa quanto o trabalho que vi, é melhor distribuírem senha, respondi ao Dalton. Fiquei olhando a arte e me lembrando do recado que deixei na secretária dela. "A Senhorita pode passar aqui". Senti uma vergonha subindo cabeça afora. Senhorita. De onde tirei isso? Baita gafe.

Taís vai me encontrar na saída da rádio. Quer que eu vá a um estúdio de tatuagem com ela pra ajudar a escolher uma figura. É a terceira esse ano. E ela não muda um corte de cabelo sem saber minha opinião. Segundo ela, tenho um bom gosto masculino que me é peculiar. Então tá.
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